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Que sua mente ouça mais o seu coração e que os dois te moldam e te ensinem a se adaptar a vida.
Que sua mente seja astuta como o instinto dos animais e que suas emoções sejam adaptáveis como a natureza, assim como a água.

O que é e como desenvolver inteligência emocional?



A Inteligência Emocional é a capacidade de compreender e gerenciar os próprios sentimentos, inclusive até de outras pessoas.

Nós somos uma sociedade doente que tem formado pessoas doentes, não é a vida e nem o ser humano que é complicado, mas somos nós que complicamos, pois entramos muitas vezes numa confusão por falta de informação e autoconhecimento.

Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, Daniel Goleman é responsável por popularizar o conceito da Inteligência Emocional em todo o mundo por meio do livro Inteligência Emocional, publicado em 1986 e que já vendeu mais de 5 milhões de cópias.

Goleman ensina que o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo, pois ele relata que não existe correlação entre ela e o QI, pois eles são controlados por diferentes partes do cérebro.

Enquanto o QI não é capaz de mudar significativamente ao longo da vida, a Inteligência Emocional pode evoluir e aumentar, e alguns hábitos podem ajudar a desenvolver esse tipo de inteligência.

Não há uma loteria genética que define vitoriosos e fracassados no jogo da vida e, embora existam pontos que determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados. De acordo com Goleman, portanto, temperamento não é destino.

Daniel Goleman define a Inteligência Emocional como a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”.

Para Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos.

Como exemplo, o especialista aponta que a maioria das situações de trabalho e da vida são envolvidas por relacionamentos entre as pessoas.

Isso significa que pessoas com qualidades de relacionamento humano — como afabilidade, compreensão e gentileza — têm mais chances de alcançar o sucesso.


Aceita mais a sua ralidade e compreenda mais os outros, porque ambos são o equilíbrio para seguir em frente.
Habilidades emocionais é o poder da arte de socializar e viver.


Habilidades da Inteligência Emocional



Daniel Goleman diz que a Inteligência Emocional pode ser categorizada em cinco habilidades que são:


Autoconhecimento emocional


Capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos. A ausência desta habilidade de reconhecer os sentimentos nos deixa à mercê das emoções. Pessoas com esta habilidade são melhores “pilotos” das suas vidas.


Controle emocional


Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida. Tendo consciência das emoções negativas que nos bloqueiam, podemos nos libertar delas por meio de um processo dirigido pela razão.

Se estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista, da mesma forma que um passeio pode nos acalmar quando estamos furiosos. Porém, se não conseguimos reconhecer as emoções que estamos vivendo, dificilmente poderemos fazer algo a respeito delas.


Automotivação


Trata-se da capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. Se nos deixarmos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na tarefa que estamos realizando.

Por outro lado, se estivermos motivados, encontraremos prazer no trabalho e não perderemos a calma durante o período de espera pela gratificação.


Reconhecimento das emoções em outras pessoas


Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos. Empatia é outra habilidade que constrói o autoconhecimento emocional.

Ela permite às pessoas reconhecerem necessidades e desejos nos outros, permitindo-lhes a construção de relacionamentos mais eficazes.


Relacionamentos interpessoais


Habilidade de interação com outros indivíduos, utilizando competências sociais. O relacionamento é, em grande parte, a habilidade de gerir sentimentos de outros. É a base de sustentação da popularidade, da liderança e da eficiência interpessoal.

Pessoas com esta capacidade são mais eficazes em tudo o que diz respeito às interações interpessoais.


Desenvolva sua Inteligência Emocional


Todos os seres humanos têm a possibilidade de melhorar e desenvolver qualquer uma das habilidades destacadas por Goleman. A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada com a construção de novos hábitos, novas formas de pensar e se comportar.



Usar meditação como ciências práticas é um bom começo para o equilíbrio emocional.
Educação emocional é como educação financeira, se não aprendermos a gestão, tudo vira uma confusão e erros por falta de informações.


Como desenvolver a inteligência emocional?



1. Dê atenção ao seu corpo e comportamentos


Preste atenção ao seu comportamento!

Observe como você age quando está sentindo certas emoções e como isso afeta sua vida. Uma vez que nos tornamos mais conscientes disto, é fácil julgar e começar a atribuir rótulos ao nosso comportamento.

Lembre-se também de ouvir o lado físico do seu corpo, sensações e sentimentos como calafrios, por exemplo, podem sinalizar que você precisa prestar mais atenção ao momento.


2. Reduza as emoções negativas


Um dos principais pontos ao desenvolver a Inteligência Emocional é ser capaz de gerir as suas emoções negativas.

Evite saltar para uma conclusão negativa imediatamente e pense que as situações possuem várias opções de saída, basta você procurá-las. Uma dica é escrever seus pensamentos e sentimentos, isso pode ajudar a externalizar e compreender melhor.


3. Lide de frente com o estresse e a ansiedade


Todos passam por momentos estressantes na vida ou se sentem ansiosos por algum motivo. Saber lidar com estas situações pode fazer a diferença entre o equilíbrio e a disfunção.

Quando sob pressão, a coisa mais importante a ter em mente é manter a calma.

Dicas rápidas como lavar o rosto com água fria, tomar ar fresco, evitar cafeína ou fazer exercícios intensos podem mudar muito a maneira como nos sentimos.


4. Não julgue ou mude seus sentimentos com muita rapidez


Neste caso a pressa é inimiga da perfeição. A Inteligência Emocional é um processo gradual, pode ser lento e varia de pessoa para pessoa.

Tente não descartar seus sentimentos antes de ter uma chance de pensá-los.

Emoções saudáveis muitas vezes se elevam e caem como uma onda, aumentando e desaparecendo naturalmente. Seu objetivo não deve ser “furar a onda” antes de atingir seu pico.


5. Pratique o “responder” ao invés do “reagir”


Segundo Goleman, o cérebro emocional responde aos acontecimentos de forma mais rápida do que o cérebro pensante. Por isso é importante se concentrar em suas ações e perceber a diferença entre o responder e reagir.

O processo de reagir é um processo inconsciente onde experimentamos um gatilho emocional e nos comportamos de forma inconsciente, expressando essa emoção de maneira instantânea.

Já o responder é um processo consciente que envolve perceber como você se sente, depois decidir como você quer se comportar.

Como dito antes, tome seu tempo e não se deixe reagir de maneira impulsiva e imediata.


6. Pratique a empatia


A empatia é sobre entender o próximo, como alguém se sente ou se comporta de determinada maneira e poder comunicar essa compreensão a eles.

O estado de empatia deve começar de você: quando se sentir ou se comportar de certa maneira, pergunte "Por que eu acho que estou me sentindo assim/fazendo isso?"

A primeiro plano a resposta será "Eu não sei", mas continue prestando atenção ao seus sentimentos e comportamentos, e você começará a notar diferentes respostas que chegam. Isso nos torna mais sensíveis e abertos.


7. Crie um ambiente positivo


Criar um ambiente positivo não só melhora a sua qualidade de vida, mas pode ser contagioso para as pessoas ao seu redor.

Perceba o que está indo bem, o porquê e onde você se sente agradecido em sua vida.


8. Conheça seus limites e saiba quando é suficiente


Há momentos em que é importante definir nossos limites adequadamente. Estes limites podem incluir o exercício do nosso direito de discordar, de dizer "não" sem se sentir culpado, de estabelecer nossas próprias prioridades e nos proteger da coação.

E é importante saber quando é hora de mudar o seu foco. A inteligência emocional envolve não só a capacidade de olhar para dentro, mas também de estar presente no mundo ao seu redor.
Melhorando a cada dia

Em seu livro chamado Inteligência Emocional, Goleman ressalta que o controle das emoções é um fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo.

Ao contrário do QI, a inteligência emocional é altamente flexível. À medida que você treina seu cérebro com novos comportamentos emocionalmente inteligentes, ele constrói os caminhos necessários para transformá-los em hábitos.

Porém, ele adverte que devemos buscar controlar apenas às emoções estressantes e incapacitantes, pois sentir emoções é o que torna nossa vida rica.



Ressignificação é uma das colunas principais para uma saudável inteligência emocional!

Se molde as consequências diante apresentadas.
Ressignificar é a arte de superar a si e aos desafios.


Como Utilizar Isso na Sua Vida?



Você já deve ter ouvido falar na palavra “ressignificar”. Mas, muitos não sabem o que é isso, ou mesmo até sabem o significado, mas não como utilizar isso em sua vida.

Então, eu vou dar um exemplo para ficar mais fácil de explicar como fazer para ressignificar uma situação, um sentimento, ou mesmo uma memória que te deixa triste e/ou desconfortável.

Imagina que você passou por privações quando era criança. Por exemplo, seu pai ou sua mãe, por trabalharem demais, acabavam não te dando a atenção e o carinho que você merecia e precisava.

Você cresceu sem esse carinho e acabou acreditando que não fez por merecer amor, ou que seus pais não te amavam o suficiente para te dar atenção, ou passou a crer que eles não deram o carinho porque não tinham intenção mesmo.

O que acontece quando você acredita nisso? 
 Quais as atitudes você tem quando sente esse vazio dentro de você?  
Como você se comporta em relação a seus pais quando pensa que eles te negaram amor?  
E assim por diante, você pode se fazer vários questionamentos em relação a esta situação.  
E acredito que para todas estas perguntas, a resposta deve ser que: Todo filho merece ser amado e assim por diante, não é?

Todas as respostas te levam a ter um sentimento de ingratidão, revolta, insegurança e injustiça. Aí você me pergunta:

“Como posso ressignificar esta situação?”. 

Realmente os pais devem dar amor, atenção e carinho para seus filhos. Isso é verdade, é um fato, e não tem como voltar ao passado e mudar esta situação.

Aí que vem todo o trabalho da ressignificação. Dar um novo significado para esta situação, fazer as perguntas que vão te levar as melhores respostas. Trazer um novo sentido para este sentimento ruim dentro de você.


Neste exemplo que dei, as perguntas podem ser:


Seus pais receberam carinho de seus avós? 
Eles tinham outra forma de sustentar a casa, que não fosse trabalhando muito?  
Eles não te deram carinho, mas te deram o melhor que podiam te dar em termos de educação, saúde, alimentação, estudos e tudo mais que você precisava para viver?  
Eles te deram segurança e princípios, para você se desenvolver como humano?  
Eles realmente nunca te davam atenção, ou te davam menos do que você necessitava? 


Faça perguntas e veja como se sente com as respostas que obtém de seu coração.

Quando você olha por outro ângulo, você consegue até enxergar coisas boas, vindas de uma situação que sempre pareceu ser somente ruim.

Neste caso específico, imagina que sua resposta para a pergunta sobre ter recebido amor de seus avós, seja que eles foram criados por pais totalmente autoritários e sem afeto, ou perderam seus pais cedo e nem souberam o que era ser amado por eles.

Você pode se dar conta também, que seus pais não eram tão afetuosos e carinhosos com você, mas sempre se preocuparam em te dar tudo de melhor e por conta disso, tiveram que dar muito duro no trabalho e por isso chegavam exaustos em casa e doidos para jantar tomar um banho e dormir, pois no dia seguinte tinham um trabalho árduo pela frente.

Tudo isso somente para que você pudesse ter uma vida confortável e um futuro melhor que o deles, não precisando se matar de trabalhar para sustentar a casa e seus filhos.

Você pode fazer outras perguntas, como por exemplo:

Quem você se tornou crescendo com pais que não te deram a atenção que você merecia?

O que você pode fazer diferente em relação a seus filhos? E pode se dar conta que esta situação ruim, te fez uma pessoa mais determinada, mais atenta às necessidades de próprios seus filhos.

Enfim, te tornou uma pessoa que pode entender que, independente de seus pais não terem demonstrado afeto em forma de atenção plena e carinhos, eles fizeram de tudo para te dar uma vida melhor do que a que tiveram em suas infâncias e vida adulta.

Você pode olhar para eles com outro “olhar”, pois ao responder essas perguntas, pôde constatar que apesar de tudo, sempre houve muito amor envolvido, apenas não em forma de afagos e carinhos.

 De forma alguma faltou o amor verdadeiro, não faltou o bem querer, o desejar que a sua vida fosse de menos sacrifícios que a deles. E como diz a música do Jota Quest:

“Se isso não é amor, que mais pode ser?”

E é disso que estou falando, pois isto é ressignificar, é dar um novo significado para as nossas dores, nossos ressentimentos, mágoas e todos os sentimentos que nos deixam inquietos e para baixo.

Podemos fazer isso em várias situações de nossas vidas, tanto do passado, quanto do presente.

Espero ter te ajudado a dar um novo olhar para situações que te levam a ter sentimentos ruins.

Te convido a olhar as situações de outros ângulos, com menos censura e mais amor, com mais atenção e sensibilidade, deixando o ego de lado e buscando as melhores perguntas e assim tendo as melhores respostas.

Que você possa ressignificar e deixar ir, tudo aquilo que não te faz bem. E possa ser mais leve e ter uma vida mais feliz.

Outra coisa bem importante para uma excelente inteligência emocional é a RESILIÊNCIA


Aprenda a lidar, adapte-se as adversidades
Resiliência não é ter que resistir a tudo, mas sim se adaptar a tudo.


Como manter a imunidade mental e criar resiliência emocional



A imunidade mental é a base para a resiliência emocional. Da mesma forma que uma gripe pode piorar a saúde de alguém que já está debilitado, um simples contratempo ou pensamento negativo pode fazer o mesmo para quem não está “mentalmente imune”.

A imunidade mental é o que acontece quando condicionamos nossas mentes a não só esperar os pensamentos relacionados ao medo ou aos desafios externos, mas a tolerá-los quando surgirem.

 É mudar o objetivo de evitar a dor para criar significados na vida, reconhecendo que o sofrimento fará, inevitavelmente, parte da jornada.



LEIA TAMBÉM O NOSSO ARTIGO >>> "COMO RESOLVER SEUS PROBLEMAS E MOTIVAR-SE PARA UMA VIDA MAIS BEM SUCEDIDA, SADIA E MAIS PRODUTIVA."



Imunidade mental é não ter a capacidade de resistir ou recusar pensamentos negativos, é estar apto a observá-los sem agir ou, automaticamente, acreditar que eles representam a realidade.

Quando temos esse tipo de imunidade, conseguimos nos tornar observadores dos nossos próprios pensamentos e sentimentos. Podemos identificar o que precisamos, o que não queremos e o que realmente importa.

Ao longo do processo de reintegração, ou de não-resistência, nos tornamos mais capazes de tolerar as ideias que assustam. Quanto menos reagimos a elas, mais aprendemos.

Uma das coisas que sempre digo é que a resiliência não é você ter que ser forte e resistir a tudo, mas sim aprender a se adaptar a tudo.

Temos que aprender a lidar com as mudanças constantes da vida, cujo somos como uma cobra que a cada período trocamos de pele, em que não somos mais os mesmos como antes no passado.

Bruce Lee dizia "Seja como a água!", porque a água se molda de acordo com o seu espaço, assim somos nós, a cada experiência vivida mata quem somos nós, o passado já passou, as coisas já aconteceram para você ser o que é hoje.

Se você se sente um lixo ou se sente uma pessoa superior as outras, saiba que isso é apenas mudanças, fases da vida do seu atual momento e evolução do seu ser.

Aquele que se sente prestigiado demais se achando acima dos outros, são pessoas que aprenderam a bater, mas não a apanhar e são mais fracas emocionalmente do que aquele que se sente um lixo, pois são despreparadas pra vida mesmo tendo capacidades acima da média.

E aquele que se sente um lixo, esse sim tem mais força na vida, pois aprendeu a apanhar.

Às vezes o que falta para essas pessoas é aprender a bater na vida, mas não se trata de bater mais forte, mas sim o quanto você aguenta apanhar e continuar na luta. Só assim se consegue vencer.

Resiliência na inteligência emocional é deixar de ser aquilo que é para ser aquilo que irá se tornar. Confira abaixo como saber aplicar a resiliência emocional:


1) Adote uma atitude de progresso em vez de perfeição


Focar em 1% de aperfeiçoamento do seu comportamento ou mecanismos de enfrentamento diariamente é mais efetivo do que tentar revolucionar sua vida radicalmente. E isso acontece por uma única razão: só a primeira das duas alternativas é realmente possível.


2) Cuidado para não se identificar com aquilo que está enfrentando


Muitas pessoas que passaram suas vidas sofrendo com ansiedade começam a assumir que o traço faz parte da personalidade delas. “Eu sou ansioso” ou frases similares são comuns, mas não necessariamente verdadeiras.

Adotar uma ideia pessoal na sua identidade significa que você acredita que é assim essencialmente, o que torna a mudança muito mais difícil.


3) Pare de tentar erradicar o medo


Espere ter pensamentos relacionados ao medo, mas reconheça que eles nem sempre são reais.


4) Interprete pensamentos perturbadores como símbolos, e não como realidades


Se você tem medo de dirigir sozinho, de perder o emprego ou ficar preso em algum tipo de desastre natural, considere o que isso pode representar na sua vida.

Você, talvez, sinta uma desconexão das pessoas amadas ou inseguro de alguma forma. A maioria desses pensamentos está tentando levá-lo a uma mudança – por isso, você deve honrá-los.


5) Esteja disposto a enxergar a mudança


Quando as pessoas lutam com algo por longos períodos, é possível que haja resistência para enxergar alguma mudança.Isso ocorre simplesmente por causa da quantidade de tempo em que essas situação vem ocorrendo.

O desejo de ver algo mudar, na verdade, inicia a mudança. Se você não pode fazer mais nada em um dia, diga em voz alta: “Estou disposto a ver essa mudança”.


6) Deixe o medo de lado


Imagine o que você faria com a sua vida se o medo não existisse. Isso é o que você deveria estar fazendo agora. Focar na superação de alguma coisa provoca o fortalecimento do ser humano. Aprender a focar no que realmente importa é o que nos faz seguir em frente.


7) Mantenha-se presente


Tudo na sua vida que o sabota é produto da falta de vontade de estar presente. Nós compramos, gastamos, comemos, bebemos, sonhamos e planejamos nossa fuga do presente constantemente, o que significa que nunca confrontamos os sentimentos.

Estar presente é essencial para desenvolver força mental e saúde emocional, porque nos permite responder aos pensamentos e sentimentos em tempo real, além de confrontar o que nos incomoda antes de adotar mecanismos de defesa que não são saudáveis para erradicar a situação.


O foco nas metas o mantém concentrado para suportar muita coisa
Não deixe nada te desfocar do que é importante se concentrar no que você pode fazer no agora.


Sobre as pessoas resilientes



Pessoas resilientes conseguem transformar experiências negativas em aprendizado. Elas enxergam oportunidades de mudança em seus problemas.

A resiliência é um fator psicológico, e trata da capacidade que as pessoas têm de adaptar-se à variação de circunstâncias, a fim de lidar com adversidades e superá-las.

De acordo com Garmezy (1984), a resiliência é a “resistência ao estresse ou invulnerabilidade frente a condições adversas”.


Embora seja um conceito válido, os termos “resiliência” e “invulnerabilidade” não são equivalentes. Segundo Zimmerman e Arunkumar (1994):


“Resiliência refere-se a uma habilidade de superar adversidades, o que não significa que o indivíduo saia ileso da crise, como implica o termo invulnerabilidade.”


Algumas pessoas confundem resiliência com resistência. Uma pessoa resistente é aquela que suporta constantemente situações de pressão, e uma pessoa resiliente não só faz isso, como também aprende com os desafios, usando sua flexibilidade para se adaptar e sua criatividade para encontrar soluções alternativas.

Pessoas resilientes conseguem transformar experiências negativas em aprendizado. Elas enxergam oportunidades de mudança em seus problemas, e acabam se beneficiando delas, mesmo se forem prejudicadas em algum outro aspecto.

A capacidade de resiliência é adquirida com a experiência. Não é algo que uns têm e outros não: há graus variados de como uma pessoa lida com a dor e o estresse. Dessa forma, é possível tanto aprender a ser resiliente quanto aumentar o grau de resiliência.

De diversas formas a ciência mostra que, quanto mais resiliente um indivíduo é, mais longe ele irá em sua vida pessoal e profissional.



Segundo Alex Anton, cientista de Harvard:


“Claramente, o indivíduo resiliente não é aquele que evita estresse de toda e qualquer forma, mas sim aquele que aprende como controlá-lo e transformá-lo em energia produtiva. 
A pessoa resiliente provavelmente entortará, mas não quebrará, quando confrontada com adversidade, traumas, tragédias e ameaças. 
Ela é, na maior parte do tempo, ativa e não passiva em relação ao que acontece a seu redor e em sua vida, sempre acreditando ser autora do seu presente e futuro, e não uma vítima do seu passado.”


Napoleon Hill, um escritor americano da área de recursos humanos, afirmou:


“Cada adversidade, cada fracasso, cada angústia traz consigo a semente de um benefício igual ou maior.”


Nas palavras do escritor escocês Robert Louis Stevenson:


“A vida não é uma questão de ter as boas cartas, mas sim de jogar bem com uma mão fraca.”

Consentimento
O medo de viver e de não se achar capaz de ter resiliência para se adaptar às mudanças


As 13 características das pessoas resilientes



Existem algumas características comuns e observáveis em pessoas com alto grau de resiliência. Por exemplo:


1. Elas conhecem os seus limites


Pessoas resilientes compreendem que há uma diferença entre quem elas são em essência e a causa de seu sofrimento temporário. O estresse desempenha um papel em sua história, mas não alcança sua identidade ao ponto de desvirtuá-las.


2. Elas procuram ter boas companhias


Pessoas resilientes tendem a procurar e cercar-se de outras pessoas resilientes, seja apenas por diversão, ou quando há uma necessidade de apoio.

Essas pessoas sabem quando ouvir e oferecer incentivo, e, o que é mais importante, elas têm a noção de que não podem resolver todos os problemas com seus conselhos.

Bons apoiadores acalmam-se uns aos outros, e agem perante adversidades sem admitir um sentimento de frustração.


3. Elas aceitam o sofrimento


A dor é dolorosa, o estresse é estressante, e a cura leva tempo. As pessoas resilientes entendem que dor e estresse são uma parte da vida que flui e reflui. Por mais difícil que seja no momento, é melhor entrar em acordo com a verdade da dor do que ignorá-la, reprimi-la ou negá-la.

Ao invés de resistir ao que está acontecendo, mesmo se não for de sua preferência, pessoas resilientes aceitam condições inevitáveis e além de seu controle, e sabem que as coisas podem melhorar.


4. Elas são otimistas


Pessoas resilientes costumam olhar para as circunstâncias de uma forma mais positiva e otimista. Elas externalizam a culpa, e internalizam o sucesso. Geralmente, essas pessoas assumem a responsabilidade direta por aquilo que as compete.


5. Elas cultivam a autoconsciência


Pessoas que cultivam a autoconsciência sabem entrar em contato com suas necessidades psicológicas/fisiológicas, da mesma forma que sabem daquilo que não precisam. O autoconhecimento é fundamental para que se consiga captar os sinais enviados ao corpo pela mente.

Por outro lado, uma teimosia orgulhosa sem autoconsciência pode nos tornar “geleiras emocionais”: sempre tentando ser fortes a fim de manter-se à tona, mas propensas a fraturas quando experimentam uma mudança inesperada em seu ambiente.


6. Elas estão dispostas a manter-se focadas e atentas


Nós somos mestres da distração: TV, celulares, comer em excesso, abuso de drogas, comportamentos de risco, fofocas, etc. Nós todos reagimos de formas diferentes às distrações, bem como ao estresse e trauma.

Uns se “desligam”, e outros respondem diretamente. Em algum ponto no meio dessas duas abordagens está o foco e atenção plena: viver o momento em sua totalidade sem recorrer a quaisquer subterfúgios.

Isso é extremamente difícil, ainda mais nos dias de hoje, e requer muita prática, mas é uma das formas mais antigas e puras de cura e construção de auto resiliência.


7. Elas não precisam ter todas as respostas


A psique tem seus próprios mecanismos de proteção internos que nos ajudam a regular o estresse. Quando tentamos encontrar todas as respostas para perguntas difíceis em face de eventos traumáticos, podemos nos distanciar dessas respostas que, porventura, surgem em seu devido tempo.


8. Elas consideram todas as possibilidades


Pessoas resilientes perguntam a si mesmas quais partes de sua história são permanentes e quais podem mudar. Essa situação pode ser encarada de uma forma diferente?

 Esse tipo de indagação ajuda a manter uma compreensão realista da situação atual que está sendo colorida pela interpretação atual.

As nossas interpretações sobre a vida que levamos mudam na medida em que crescem e amadurecem. Sabendo que a interpretação de hoje pode mudar, isso nos dá fé e esperança de que as coisas são melhoráveis.


9. Elas são compassivas


Pessoas com alto grau de resiliência sabem que todos merecem amor, respeito e boa vontade, mesmo aqueles que não consideram a ética e lidam com as circunstâncias de uma maneira puramente egocêntrica. Julgamento e condenação não ajudam a nutrir auto resiliência.


10. Elas têm múltiplas identidades


Quando se tem o máximo de autoestima no trabalho, por exemplo, e se é demitido, o mundo pode virar de cabeça para baixo: perda da fonte de renda e, em parte, da identidade. Sabendo disso, pessoas resilientes têm um grande número de áreas a partir das quais obtêm o seu sentido de autoestima.

Elas trabalham para ter mais amizades duradouras e conexões familiares fortes.

São bem capazes de se recuperar, porque, mesmo se um aspecto fundamental de sua vida for embora – um emprego, um romance, um amigo –, elas ainda sentirão uma conexão a partir de outras áreas (e identidades).


11. Elas não são rígidas ao ponto do detrimento


A inflexibilidade é uma fraqueza, mas ser flexível demais também nos torna frágeis. É ótimo ter alguma rotina e estrutura, como necessário abdicar de certas obrigações e dar espaço para novas oportunidades, como as pessoas resilientes fazem. Do contrário, fica difícil obter êxito do acaso.


12. Elas perdoam


Quer se trate de perdoar a si mesmo por algum erro ou perdoar alguém por uma injustiça, ser capaz de deixar as mágoas para trás e seguir em frente é uma característica essencial das pessoas resilientes.

Quando essas pessoas deixam de perder tempo ruminando sobre brigas, queixas e negativismos do passado, elas se lembram pelo que são gratas hoje, e agem com a consciência mais tranquila.


13. Elas têm um senso de propósito


As pessoas resilientes têm um senso de propósito que as ajuda a analisar uma situação e dar passos seguintes.

Isso deriva de um conjunto de valores particulares de cada indivíduo, mas, em geral, quando sabem realmente o que é importante – família, fé, dinheiro, carreira, ou qualquer outra coisa –, as pessoas resilientes priorizam os aspectos de sua vida que necessitam de atenção imediata.

Elas têm objetivos futuros bem definidos, e agem de forma significativa e contributiva para conquistá-los.


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